Sou mal educado por natureza. Mas, por favor não me interpretem mal. Naõ assim tão rápido. Vamos às explicações: não costumo agradecer ao prefeito por uma capa de asfalto colocada às pressas em algumas ruas já calçadas da cidade. Não agradeço nem mesmo uma ponte inaugurada com festas.
Sou professor. Pertenço à categoria de profissionais que sempre reclama por melhores condições de trabalho e salários dignos. Profissionais que, não demorará muito, farão greves por cestas básicas. O salário é ruim mesmo! Mas, continuarei sendo professor. É delicioso, gratificante o exercício de minhas funções. É bom viver a profissão. É ótimo conviver com meus queridos alunos e colegas. Por isso, não peço adulações.
Eu quero, todo brasileiro quer. Eu EXIJO, todo brasileiro EXIGE seus DIREITOS. Que não venham como favor, são direitos. E ponto.
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Edem Almeida
6 comentários:
Concordo!
Se exigir seus direitos e não agradecê-los como se fosse um favor é ser ingrato eu também sou ingrata.
Chega de clientelismo!
E sobre salário de professor, é ruim mesmo, principelmente na rede pública... Posso falar porque minha mãe é professora. Não entendo porque a profissão é tão desvalorizada porque é tão importante... E o pior é que a desvalorização acaba gerando maus profissionais, desmotivados...
Sorte nossa (alunos) que ainda existem professores como você.
(Adoro quando você escreve revoltado... Aliás, adoro ler tudo que você escreve, porque você sempre deixa transparecer sua alma... É muito bonito de ler...)
Tendo em vista a sua argumentação e até mesmo sem ela, somos completamente ingratos, mas essa ingratidao vai muito mais alem, vai da hora que você vai se alimenta de um ser vivo e para as pessoas religiosas não agradecem a ele, vem do momento que você vê a rua todinha e não só deixa de agradecer ao gari que acordou cedo e deixou tudo limpinho(muitas vezes até é ridicularizada a profissão) como você ainda joga lixo onde ele limpou, não agradecemos quando chegamos em casa e a cama esta arrumada, o lanche esta na mesa, muitos de nós são capazes de colocar os pais no asilo como se fosse um objeto que você já não precisa mais mesmo depois de tudo o que ele fez pra nos criarem, somos capazes de após anos de amizade, respeito dos nosso animais ainda colocamos-os na rua...
se paramos pra ficar pensando em toidos os tipos de ingratidão ficariamos dias aqui, e após pensarmos em tantas ficaremos chocados, mas apesar de tudo isso ainda tem solução, se cada um de nós passarmos através das gerações a educação pra sermos mais gratos por tudo que nos é proporcionado e até mesmo pelo que é proporcionado para o próximo faria a ideferença.
Podem pensar que isso é apenas mais uma jovem idealista querendo mudar o mundo, mas posso afirmar com completa certeza que não, sou uma jovem que quero mduar o meu mundo, mas que ainda acredita que posso tentar ajudar a outra pessoa a mudar o dela tambem.
Thaís, acho que seu comentário não teve nada a ver... Não era desse tipo de ingratidão que o Edem estava falando. Pelo contrário, ele (e nem eu)não é ingrato nesse sentido que você falou. Não, corrijo: todos somos, muito ou pouco, ingratos. Mas o Edem é um dos que é menos possível, é por isso que eu o admiro. Ele disse ingratidão mas na verdade estava se referindo à revolta que ele sente com o mau uso do dinheiro público, ao não-clientelismo, ao fato dele não achar que saneamento básico, por exemplo, ou a construção de uma ponte, seja um presente, entendeu?
Seu comentário é até, de certa forma, inteligente, porém não tem nada a ver com o texto do fessor...
Tente compreender melhor o que o outro quer dizer antes de simplismente soltar a sua opinião por aí, por que mais importante do que falar é ouvir, e mais importante que escrever é ler...
=*
Paçoquinha (Thaís), desculpa, acho que falei demais =X
Você sabe que te amo ne? ^^
=*
rsrsrsr
AMO VOCÊS!
E QUANDO TÊM DISCUSSÕES AQUI NO BLOG AS COISAS FICAM MELHORES....
VALEU TATÁ
VALEU ELLEN DE BÊÓÓÓ
RSRSRS
Se Thaís saiu do assunto que se crie outro tópico pra falar do que ela disse pois foi lindo.
Tantas pessoas que sofrem para nos dar uma condição que eles mesmos não tem. Acho que poucos sabem como é isso como eu, que tenho mais de 25 empregados trabalhando dia e noite para o meu conforto, e eu às vezes ainda não percebo que um bom dia e um muito obrigado não são nada mais que a minha obrigação.
Obrigado por me lembrar Thaís!
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