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Professor Edem Almeida

Edem Almeida

Edem Almeida

segunda-feira, 25 de maio de 2009

HISTÓRIA DE EDEM ALMEIDA por Edem Almeida

PARTE I

Impossível contar um pouco de minha história sem citar, já no início, meus pais. Dona Francisca, minha mãe, é guerreira e de coração infinito. Não há pessoa melhor. Igual, talvez. Melhor que minha mãe, jamais! Meu pai era um bom homem, honesto e de bom humor. Ambos muito trabalhadores. Dona Francisca, costureira, e o senhor Joaquim, carpinteiro. Destes dois foram gerados 12 filhos. Eu fui o 10º...
Desafios traduzem minha vida. Vou contar-lhes um pouco de minha história.
Aos 7 meses fui tomado por uma doença que mata em poucas horas! Minha garganta fechou e fiquei respirando com muita dificuldade. Lica, esposa de um primo meu, morava num barraco de meus pais. Vendo-me naquela situação me levou imediatamente ao hospital. Minha mãe estava sempre trabalhando com suas costuras. Eu era um bebê de colo sem colo, pois a guerreira tinha que escolher: ou nos dava carinho ou comida!
Fui internado. Colocado em uma estufa para limpar minha garganta operada. Fiquei todo inchado. Meu pé esquerdo era torto de nascença. Estava engessado e por isso foi a única parte de meu corpo que não inchou, estufado com aquele calor infernal da estufa do hospital. Esse foi meu primeiro desafio. Com vitória!
Passemos agora como raio por minha infância. Aos 4 ou 5 anos estava no hospital por um motivo que não me lembro. Brincava no chão encerado de carregar e ser carregado com um colega que também estava internado. Ao carrega-lo, caí e cortei meu queixo. Lembro até hoje sendo levado para fazer pontos. Tenho a marca do corte em meu queixo ainda hoje.
No jardim de infância aprendi a ler e a escrever. Minha primeira formatura foi aos 6 anos! Foi lindo. Lembro até hoje. Estudei na E. Infantil Palhacinho Dengoso. Era uma escola e creche municipal. Existe até hoje. Fica perto do Supermercado Ramos Plus na Avenida Geraldo Inácio em Fabriciano. Lembro-me ainda hoje de minha primeira professora: Adriana. Magrinha! Tenho uma foto com ela no orkut. Lembro de meu diploma do pré. Minha letra era bonita. Minha irmã, Ednéia, há muito tempo jogou este documento precioso fora. Infelizmente...
Percorreremos um pouco mais os caminhos de minha infância... Na escola infantil, cantávamos para comer, para lavar as mãos... Lembro, como se fosse hoje, de um dia de chuva. Todos os alunos esperando alguém buscá-los. Uma coleguinha com um dente canino levemente acariado e bem miúdo precisava chegar até o portão da escola. Eu a levei com minha sombrinha velha. Não sei o nome dela. Não me lembro nem do rosto direito. Mas foi minha primeira paixão...

4 comentários:

Ellen disse...

Eu quase chorei quando li que aos 7 meses você quase morreu! Ainda bem que deu tudo certo e ainda tão pequeno você venceu esse grande desafio... É nessas horas que ainda acredito em Deus... Seria um desperdício para a humanidade se Ele tivesse te levado aquele dia...

Meu emociono sempre que você fala ou escreve sobre sua mãe. Tenho um carinho por ela sem ao menos conhecê-la pessoalmente, mas já a conheço por meio do amor que você sente por ela e que fica evidente no seu olhar quando fala dela.

Quando você disse que era um bebê de colo sem colo, me cortou o coração. Ao mesmo tempo, é lindo a garra da batalhadora Dona Francisca. Por trás de um grande homem, uma grande mãe...

A história dos pontos no queixo eu já conhecia. Deixou uma cicatriz bonitinha ^^

Eu também tive minha primeira formatura aos 6 anos, e també apredi a ler e escrever no pré.
Fiquei triste quando li que sua irmã jogou seu diploma fora...

"Na escola infantil, cantávamos para comer, para lavar as mãos..." Na minha tbm...rsrs... Era tão bonitinho...

Minha primeira paixão também foi no pré... Foi um menininho que dançou quadrilha comigo.
Eu tinha 5 anos.Queria dançar com o menino mais bonitinho da escola, o Jefinho. Ele parecia um indiozinho: moreno, cabelos pretos e lisos e olhinhos puxados. O problema é que todas as meninas queriam dançar com ele, então é claro que ele já tinha um par. Então alguma professora me colocou para dançar com o Jhol (sei lá como escreve). Ele não era muito bonitinho mas eu gostava de ficar junto com ele, de ficar de mãos dadas, e foi ruim quando os ensaios da quadrilha acabaram. Foi minha 1ª paixão, ou pelo menos a primeira correspondida. Ele falava que era meu namorado. Depois da formatura nunca mais o vi. Acho que se mudou.

Continue escrevendo sobre sua história, por favor... Amo ler o que você escreve, principalmente quando diz respeito a você. Suas histórias são as melhores... Me emocionam, me fazem rir, me identifico algumas vezes...
Te admiro, te adoro...
=*

EDEM EM NOME DA JUSTIÇA disse...

amei os seus comentários.
Me emocionei...

Ellen disse...

Cadê o resto da história???
Estou curiosa!!!
rsrs
bjos

Anônimo disse...

Prezado Edem, sou professora da São Carlos e vi sua palestra o ano passado. Foi brilhante! Participarei de um evento na qual precisamos de alguem para falar de etica, dai so consigo imaginar voce. Me envie seu contato porfavor para explicar melhor. Ariane contato: ariane.florestal@yahoo.com.br